Grupos extremistas judeus tentaram invadir a Igreja católica melquita e mosteiro de são Elias em Haifa, em Israel, diversas vezes nas últimas semanas, levando cristãos a tomarem medidas para proteger o local sagrado.

 

Após várias tentativas na semana passada, intrusos conseguiram invadir o na última quinta-feira (27) o pátio externo do mosteiro e interromper oração que estava acontecendo.

 

Para impedir ataques futuros, uma cerca de ferro começou a ser instalada ontem (31) ao redor do monastério, fundado pelos carmelitas que praticam sua fé no monte Carmelo em Haifa desde o século 12, quando eremitas começaram a se reunir em cavernas imitando o profeta Elias. A tradição diz que a caverna do profeta fica sob o altar da igreja.

 

“As cercas vão facilitar a apresentação de queixas contra os que pulam os portões e muros do mosteiro como agressores”, disse Wadih Abu Nassar, consultor de várias igrejas na Terra Santa. “Isso também facilitará a proteção do mosteiro”.

 

Os ataques a Deir Mar Elias atribuídos extremistas judeus que alegam que o local cristão contém a “tumba do profeta Elias”. A igreja diz que a tumba do mosteiro contém apenas padres e monges.

 

A comissão de Justiça e Paz do conselho dos chefes das Igrejas Católicas na Terra Santa condenou os ataques a clérigos e locais sagrados cristãos.

 

Em comunicado, a comissão chamou a atenção para o número de ataques nos últimos meses contra clérigos cristãos com espancamentos e insultos, além do vandalismo de locais sagrados e escritos ofensivos de colonos extremistas.

 

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