“Foi com tristeza que recebi a notícia de um novo naufrágio de migrantes no Mar Mediterrâneo. Não fiquemos indiferentes diante dessas tragédias e rezemos pelas vítimas e suas famílias”, escreveu o papa Francisco ontem (10) em sua conta oficial na rede social X.

 

O recente naufrágio matou 41 migrantes, entre eles três crianças, em frente à ilha italiana de Lampedusa, no mar Mediterrâneo.

Segundo a agência de notícias Ansa, quatro sobreviventes da Costa do Marfim e da Guiné, entre os quais três homens e uma mulher, chegaram a Lampedusa em condições precárias após terem sido resgatados por um navio cargueiro e depois transferidos para um navio da guarda costeira italiana.

O navio teria partido da cidade de Sfax, na Tunísia, local conhecido por ser um centro de tráfico de migrantes. Na tentativa de cruzar o mar, o barco virou e afundou pouco depois de zarpar, conforme disseram os sobreviventes à agência italiana.

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A promotoria da cidade de Agrigento iniciou uma investigação para esclarecer os detalhes do naufrágio, porque não se sabe exatamente se o acidente aconteceu recentemente ou na semana passada. A dúvida surge dos sobreviventes, cujas histórias não permitiram estabelecer uma linha do tempo clara.

Até agora neste ano, a Itália registrou aproximadamente 94.792 chegadas de imigrantes pelo mar, de acordo com os números mais recentes do Ministério do Interior, atualizados pela última vez em 10 de agosto. Este número mostra um aumento considerável diante das 45.178 chegadas registradas no mesmo período do ano anterior e das 32.004 pessoas que chegaram em 2021.

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