A capela São Cristóvão, em Ouro Preto (MG) celebra hoje (25), um rito penitencial por reparação e desagravo ao Santíssimo Sacramento Após profanação a Eucaristia, roubo e vandalismo ocorrido no dia 21 de agosto. Além do rito penitencial de hoje, às 19h, também será celebrada amanhã (26) às 19h30, uma missa.

Os vândalos arrancaram o tabernáculo da parede e deixaram o Santíssimo Sacramento no chão”, disse em nota o pároco de Nossa Senhora do Pilar, a que pertence a capela, padre Adilson Luiz Umbelino Couto.  

Para falar da gravidade da profanação ocorrida na capela, o padre citou no comunicado o Cerimonial dos Bispos n.os 1070-1071, no qual diz que “os delitos cometidos numa igreja atingem e prejudicam em certa medida toda a comunidade dos irmãos que creem em Cristo, dos quais o edifício sagrado é sinal e imagem”. E quando uma “igreja é violada com ações gravemente injuriosas, nela praticadas” e, de “modo graves e contrárias à santidade do lugar”, “não é lícito exercer nela o culto, enquanto a injúria não for reparada por meio de rito penitencial”.

Ainda segundo o Cerimonial dos Bispos, “a injúria feita à igreja deve ser reparada quanto antes mediante rito penitencial. Enquanto não se efetuar este rito, não se pode celebrar nela a Eucaristia nem quaisquer outros sacramentos ou ritos litúrgicos. Entretanto, através da pregação da Palavra de Deus e exercícios de piedade, convém preparar os fiéis para o rito penitencial, e, mais do que isso, renová-los interiormente por meio da celebração do sacramento da Penitência. Em sinal de penitência, o altar deve estar despido, removendo dele todos os sinais que habitualmente exprimem júbilo e alegria: luzes acesas, flores e outras coisas do gênero ”.

A descoberta do crime ocorreu por volta das 19h30, do dia 21 de agosto, quando o zelador da capela e um grupo de fiéis foram ao local rezar o rosário pelas famílias.

Além do Sacrário arrancado e as hóstias jogadas no chão, os criminosos danificaram outros objetos sacros e a estrutura da capela e levaram parte do som da capela.

 

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