Foi assim que a Mongólia acolheu o papa Francisco, o primeiro papa a visitar o país

1 de set de 2023 às 23:21

O segundo dia da histórica visita à Mongólia do papa Francisco, o primeiro papa a visitar o país, começou com uma calorosa cerimônia de boas-vindas na praça Sükhbaatar, em Ulan Bator.

A praça Sükhbaatar, o principal espaço público do país, leva este nome em homenagem a Damdin Sükhbaatar, o líder militar que declarou a independência da Mongólia da China em 1921. Uma estátua dele está localizada precisamente no centro da praça. No lado norte, em frente ao Saaral Ordon ou Palácio do Governo, existe um monumento dedicado a Genghis Khan, Ögedei Khan e Kublai Khan.

O papa chegou ao local pouco depois das 9h do dia 2 de setembro (hora local) e foi recebido pelo presidente da Mongólia, Ukhnaagiin Khürelsükh, em frente ao Palácio do Governo.

O papa assistiu a uma cerimônia colorida, na qual desfilaram cavaleiros, relembrando as tradições mongóis e o antigo império que se tornou o segundo maior da história.

Após a cerimônia de boas-vindas e as saudações protocolares, o papa Francisco prestou homenagem a Genghis Khan (considerado o pai da pátria na Mongólia) junto com o presidente Ukhnaagiin Khürelsükh, e ambos entraram depois no Palácio do Governo.

Uma vez dentro do Palácio do Governo, o papa assinou o Livro de Honra, com a seguinte mensagem: “Peregrino da paz neste país jovem e antigo, moderno e rico em tradições, tenho a honra de percorrer os caminhos do encontro e da amizade, geradores de esperança. Que o grande céu claro, que abraça a terra mongol, ilumine novos caminhos de fraternidade”.

Depois, ele se encontrou em particular com o presidente, dentro de uma ger, uma tradicional residência nômade asiática, com a imagem de Genghis Khan ao fundo.