13 de set de 2023 às 09:56
No final da Audiência Geral de hoje (13), o papa Francisco pediu oração pelas populações da Líbia e do Marrocos, afetadas respectivamente por inundações e o terremoto de sexta-feira (8).
Depois do resumo de sua catequese em várias línguas, o papa Francisco pediu para rezar pela Líbia, onde milhares de pessoas morreram pelo furacão Daniel e pelo rompimento das barragens em Derna.
“O meu pensamento está com o povo da Líbia, duramente atingido por violentas chuvas que causaram enchentes e inundações, resultando em inúmeras mortes e ferimentos, além de grandes danos”, disse o papa.
Ele convidou os fiéis a se unirem em oração “por aqueles que perderam suas vidas, por suas famílias e por aqueles que ficaram desabrigados. Que nossa solidariedade com esses irmãos e irmãs, provados por uma calamidade tão devastadora, não falhe”.
Na cidade de Cirenaica, praticamente destruída pela fúria das águas, o número de mortos confirmados subiu para ao menos 6 mil, depois de uma primeira avaliação ter relatado mais de 2.330 vítimas. Segundo estimativas da Cruz Vermelha, o número de mortos poderia chegar a 10 mil, já que o número de desaparecidos é na verdade um número indefinido.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Os deslocados, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações, são pelo menos 30 mil.
Francisco também recordou o terremoto que abalou o Marrocos na sexta-feira (8), deixando quase 3 mil mortos e cidades e vilas em ruínas.
“Meus pensamentos se voltam novamente para o nobre povo marroquino que sofreu esses tremores de terra, esses terremotos. Oremos pelo Marrocos, oremos por seus habitantes. Que o Senhor lhes dê forças para superar esse terrível incidente que passou por sua terra", disse Francisco.
O terremoto, o pior em décadas, abalou várias cidades, mas o seu impacto mais destrutivo foi registado nas regiões remotas do sopé da Cordilheira do Atlas.
Com mais de 5 mil feridos nessa região pobre, a tragédia continua num país que ainda está avaliando a extensão dos danos causados por este terremoto histórico.