18 de out de 2023 às 11:39
O papa Francisco convida os fiéis das várias confissões cristãs e de outras religiões a participarem no dia 27 de outubro de um dia de jejum, oração e penitência pela paz na Terra Santa, por causa da guerra entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
No final da Audiência Geral de hoje (18), o papa manifestou a sua proximidade a quantos sofrem as consequências da guerra em Israel e na Palestina, “onde as vítimas estão a aumentar e a situação em Gaza é desesperada”.
Francisco exortou a fazer “tudo o que for possível para evitar uma catástrofe humanitária” e reiterou que “é preocupante o possível alargamento do conflito, quando já estão abertas tantas frentes de guerra no mundo.”.
Como pediu em outras ocasiões desde o início da guerra em 7 de outubro, o papa Francisco fez um chamado a “que as armas silenciem” e a “que se ouça o grito de paz dos povos, das pessoas, das crianças”.
Reiterou também que “a guerra não resolve nenhum problema, apenas semeia a morte e a destruição, aumenta o ódio e multiplica a vingança”. Ele também insistiu que “a guerra cancela o futuro”.
“Exorto os crentes a estarem só de uma parte neste conflito: a da paz; mas não com palavras, com a oração, com a dedicação total”, continuou.
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Por isso, anunciou que no dia 27 de outubro será celebrado um dia de jejum, oração e penitência pela paz. “Convido a unirem-se, como melhor entenderem, as irmãs e os irmãos das várias confissões cristãs, quantos pertencem a outras religiões e todos aqueles que se preocupam pela causa da paz no mundo”.
Ele também disse que nesse dia às 18h (horário de Roma), na praça de São Pedro, no Vaticano, “viveremos, em espírito de penitência, uma hora de oração para implorar a paz para os nossos dias, a paz neste mundo”.
Por fim, convidou “todas as Igrejas particulares que participem, preparando iniciativas semelhantes que envolvam o Povo de Deus”.
Este é o segundo dia de jejum e oração que o papa Francisco convoca pela paz na Terra Santa.
Desde o ataque a Israel pelo grupo terrorista islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, este conflito matou milhares de pessoas em ambos os lados da fronteira.