19 de out de 2023 às 10:54
Na coletiva de imprensa de ontem (18), o prefeito do Dicastério para a Comunicação, Paolo Ruffini, informou que no final do Sínodo da Sinodalidade será divulgada uma “carta” dirigida a todo o Povo de Deus.
Segundo Ruffini, a comissão encarregada de preparar a síntese do sínodo “pensou também na preparação de uma carta-mensagem para transmitir a todo o Povo de Deus” e sobretudo àquelas pessoas “que ainda não foram alcançadas ou envolvidas no processo sinodal, a experiência que viveram os irmãos e irmãs membros do sínodo, bem como os bispos e não-bispos”.
A proposta de elaboração desta carta foi submetida, com a aprovação do papa, à votação dos membros do sínodo. Depois de obter 335 votos a favor e 11 contra, esta “mensagem” será divulgada no final do Sínodo da Sinodalidade.
Ruffini disse ainda que na manhã de ontem (18) aconteceram as reuniões da congregação geral. Na tarde de ontem (18) e manhã de hoje (19) os círculos menores se reuniram para refletir sobre o ponto B3 do Instrumentum Laboris, que trata da “relação entre responsabilidade e autoridade na estrutura eclesial de uma Igreja que quer ser sempre mais sinodal”.
Uma síntese “breve e simples”
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Ruffini disse que na tarde de hoje (19) haverá uma jornada de oração pelos migrantes e refugiados na praça de São Pedro do Vaticano.
Por último, resumiu a mensagem que o relator-geral do sínodo, cardeal Jean-Claude Hollerich, dirigiu na abertura das reuniões da manhã, na qual disse que o relatório de síntese do sínodo “será relativamente breve e estará ao serviço de um processo que continua”.
Será também “um texto transitório baseado na experiência da assembleia que incluirá os pontos sobre os quais há consenso e aqueles sobre os quais há falta de acordo. Incluirá também as perguntas abertas que necessitarão de aprofundamento do ponto de vista canônico, teológico e pastoral”.
Reiterou que “não é um documento final nem o Instrumentum Laboris da próxima assembleia” e que terá “um estilo simples e a finalidade de acompanhar as fases sucessivas”.