O governo do Primeiro-ministro Tony Blair rejeitou os insistentes pedidos da cidadania para mudar a legislação em matéria de aborto que favoreça os não nascidos.

O jornal The Observer publicou no domingo uma pesquisa segundo a qual, a maioria das mulheres britânicas quer mudanças para restringir o aborto. 47 por cento das pesquisadas considera necessário mudar o prazo legal para esta prática de 24 para 10 semanas de gestação. 10 por cento acredita que deveria ser absolutamente proibido.

Apenas 31 por cento das mulheres e 35 por cento dos homens opinaram que o limite atual é "correto".

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A Ministra da Saúde, Patricia Hewitt, respondeu a esta demanda através do canal de televisão Sky. Ela disse que "pessoalmente não queria que se modificasse a máxima legal". "O importante é que uma mulher que requer um aborto em uma instância tardia de sua gravidez receba um bom tratamento e conselho", afirmou Hewitt.

Os especialistas afirmam que menos de um por cento dos quase 200 mil abortos realizados na Inglaterra e Gales tdos os anos se praticam depois das 22 semanas de gestação.

O aborto é legal na Grã-Bretanha desde 1967 e o limite de 24 semanas foi estabelecido em 1990.