29 de dez de 2023 às 10:42
Depois de ter tido seu território atacado pelos terroristas muçulmanos, que mataram mais de mil pessoas e sequestraram centenas, Israel invadiu a Faixa de Gaza em 27 de outubro. O objetivo declarado de Israel de erradicar o Hamas por causa do ataque do grupo terrorista em 7 de outubro está "absolutamente" em conformidade com a doutrina da guerra justa, segundo Joseph Capizzi, professor de Teologia Moral e Ética na Universidade Católica da América (UCA) em Washington, DC, desde que os militares se esforcem para evitar mortes de civis.
Para cumprir a doutrina católica tradicional da “guerra justa”, as Forças de Defesa de Israel (FDI) devem procurar evitar vítimas civis em seus ataques aos terroristas islâmicos do Hamas na Faixa de Gaza.
O exército israelense “não pode atacar pessoas inocentes, e cada vez que tem como alvo pessoas inocentes na execução dos seus objetivos políticos, não está apenas violando o direito internacional humanitário, ou as leis da guerra, mas também está violando a moral fundamental”, disse Capizzi em entrevista ao EWTN News Nightly, da EWTN, a que pertence a ACI Digital, em 22 de dezembro.
“É claro que o Hamas e o Estado de Israel não podem coexistir e o julgamento de Israel – de que o que está fazendo agora deve ter a erradicação do Hamas como um dos seus objetivos políticos – é um julgamento apropriado”, disse Capizzi, que também é reitor da Faculdade de Teologia e Estudos Religiosos da UCA. “O Hamas foi concebido e animado pelo desejo de extinguir o Estado de Israel”.
O governo israelense declarou que não tem como alvo civis. A ofensiva israelense teria causado mais de 20 mil mortes, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Isto representa quase 1% da população de Gaza antes da invasão.
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Capizzi disse que Israel deve “buscar a execução dos [seus] objetivos políticos por meios militares de uma forma que tenha em conta… a proporção de pessoas inocentes que morrerão em consequência do uso da força militar”.
“Há um ponto em que Israel tem de se preocupar com quantas pessoas está matando”, acrescentou.
Para cumprir a doutrina da “guerra justa”, Capizzi disse que as forças militares devem “seguir a moralidade normal que o resto de nós deve seguir nas nossas vidas”, tal como o princípio moral “de não matar pessoas inocentes...intencionalmente”.
“O mais importante é compreender que a guerra, ou o uso da força na guerra, serve a objetivos políticos reais, todos eles a serviço da paz”, continuou.