18 de jan de 2024 às 16:22
A Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP), em São Paulo (SP), inaugurou em 10 de janeiro um “acervo bibliográfico de temáticas e autorias LGBTQIAP+” como anunciou a edição online do jornal da universidade J.PUC-SP.
São 64 títulos como Crianças Trans: Infâncias Possíveis, de Sofia Favero, e Pedagogia da Desobediência: Travestilizando a Educação, de Thyffany Odara. A lista de livros foi aprovada pelo conselho de administração da universidade.
A sigla LGBTQIAP+ é usada pelos militantes da Ideologia de gênero, militância política baseada na teoria de que a sexualidade humana independe do sexo e se manifesta em gêneros muito mais variados do que homem e mulher. A série crescente de letras indica alguns desses gêneros.
A ideia contraria a Escritura que diz, no livro do Gênesis 1, 27: “Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou. Homem e mulher Ele os criou”, na tradução oficial da CNBB.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
O Catecismo da Igreja Católica diz, no número 369: “O homem e a mulher foram criados, quer dizer, foram queridos por Deus: em perfeita igualdade enquanto pessoas humanas, por um lado; mas, por outro, no seu respectivo ser de homem e de mulher. «Ser homem», «ser mulher» é uma realidade boa e querida por Deus: o homem e a mulher têm uma dignidade inamissível e que lhes vem imediatamente de Deus, seu Criador. O homem e a mulher são, com uma mesma dignidade, «à imagem de Deus». No seu «ser homem» e no seu «ser mulher», refletem a sabedoria e a bondade do Criador.
A PUC disse à ACI Digital por meio de nota que “iluminada por esses princípios e valores estatutários e institucionais, em especial, os da caridade, fraternidade e solidariedade cristãs, a PUC-SP, vem aprimorando suas políticas de inclusão e permanência na Universidade, do ponto de vista do acesso discente e das epistemologias que compreendam toda a diversidade humana e social”.
“Esse terceiro acervo bibliográfico, somado aos outros dois (biblioteca negra e indígena) contribuem para o enfrentamento da discriminação, disponibilizando títulos relevantes para a produção acadêmica contemporânea. Dessa forma caminha-se para avançar cada vez mais na construção de uma sociedade e Universidade inclusiva, multicultural e igualitária”, acrescentou a assessoria da PUC-SP.
A ACI Digital procurou o arcebispo de São Paulo, dom Odilo cardeal Scherer, que é grão-chanceler da PUC-SP, e o vigário episcopal para a Educação e a Universidade da arquidiocese de São Paulo, dom Carlos Lema. A assessoria da arquidiocese disse que ambos estão viajando durante o mês de janeiro e, por isso, não poderiam responder.