No final da oração do Ângelus de ontem (28), o papa Francisco voltou seu olhar para os países em guerra e pediu que as populações civis fossem respeitadas e que seu clamor pela paz fosse ouvido, porque as pessoas "estão cansadas da violência".

Diante dos 20 mil peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, o papa destacou que " já faz três anos que o grito de dor e o barulho das armas substituem o sorriso que caracteriza o povo de Mianmar".

"Por isso, uno-me à voz de alguns bispos birmaneses, 'para que as armas de destruição se transformem em instrumentos de crescimento da humanidade e da justiça", acrescentou.

O papa Francisco assinalou que "a paz é um caminho e convidou todas as partes envolvidas a dar passos de diálogo e a revestir-se de compreensão, para que a terra de Mianmar possa alcançar o objetivo da reconciliação fraterna. Que se permita a passagem de ajuda humanitária para garantir as necessidades de todas as pessoas.

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"E que o mesmo ocorra no Oriente Médio, na Palestina e Israel, e onde quer que haja conflitos: respeitem a população! Sempre penso de todo o coração em todas as vítimas, especialmente civis, causadas pela guerra na Ucrânia", acrescentou o papa Francisco.

O papa exortou que "seu grito de paz seja ouvido: o grito das pessoas, que estão cansadas da violência e querem termine a guerra, que é um desastre para os povos e uma derrota para a humanidade!

Em seguida, o papa Francisco expressou seu alívio com "a libertação das freiras e de outros sequestrados com elas no Haiti na semana passada".

"Rezo pela libertação de todos aqueles que permanecem sequestrados e que se ponha um fim a toda violência, e que todos contribuam para o desenvolvimento pacífico do país, para o que se necessita de um apoio renovado da comunidade internacional", declarou.