A Igreja na Inglaterra anunciou que está orando pela “rápida e completa recuperação” do rei Charles III da Inglaterra, que está com câncer, conforme anunciou ontem (5) a Família Real.

Por meio de sua conta no X (antigo Twitter), o arcebispo de Westminster, cardeal Vincent Gerard Nichols, presidente da Conferência dos Bispos Católicos da Inglaterra e do País de Gales disse: "Fico triste ao saber que o rei Charles está enfrentando um período de tratamento contra o câncer".

“Em nome de toda a comunidade católica da Inglaterra e do País de Gales, apresento a Sua Majestade os nossos mais calorosos votos e a garantia de que rezaremos incessantemente pela sua rápida e completa recuperação. Deus abençoe o rei”, acrescentou.

Num comunicado divulgado ontem (5), o Palácio de Buckingham, residência oficial do rei Charles, disse que durante um procedimento hospitalar, feito por causa do “aumento benigno da próstata”, os médicos encontraram “outra questão preocupante”.

“Exames diagnósticos posteriores identificaram uma forma de câncer”, disse o comunicado.

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Nascido em 14 de novembro de 1948, ele é filho da rainha Elizabeth II e de seu marido, o príncipe Philip de Edimburgo. Aos 73 anos, depois da morte da mãe, tornou-se a pessoa mais velha a receber a coroa do Reino Unido.

Como rei, Charles III é também o Governador Supremo da Igreja da Inglaterra, que se separou da Igreja Católica em 1534, depois que o papa Clemente VII se recusou a declarar a anulação do casamento do então rei da Inglaterra Henrique VIII com Catarina de Aragão.

Charles III foi casado duas vezes. Seu primeiro casamento foi com Diana Spencer, mais tarde conhecida como Diana de Gales, em 1981. Depois do divórcio em 1996, ele se casou com Camila Shand em 2005, que hoje é sua rainha consorte.

No comunicado de ontem (5), a Família Real Britânica disse que Charles III “iniciou hoje um programa de tratamentos regulares, durante o qual os médicos o aconselharam a adiar os seus deveres públicos”.

“Durante este período, Sua Majestade continuará a tratar dos assuntos de Estado e da documentação oficial como de costume”.

Depois de agradecer a equipe médica “pela sua rápida intervenção”, a Família Real disse que o rei “permanece totalmente positivo em relação ao seu tratamento e espera regressar às suas funções públicas o mais rapidamente possível”.

“Sua Majestade optou por publicar o diagnóstico para evitar especulações e na esperança de que isso possa ajudar a compreensão pública para todas as pessoas em todo o mundo que são afetadas pelo câncer”, concluiu a mensagem.