MADRI, 8 de fev de 2006 às 14:02
Por ocasião de mais um aniversário da Declaração do Concílio Vaticano II Dignitatis Humanae, o Arcebispo de Madri, Cardeal Antonio María Rouco Varela, lembrou que tal documento é um ponto de inflexão nas relações entre a Igreja e o Estado.Em um ato organizado pela Conferência Episcopal Espanhola (CEE), o Cardeal expressou que a Declaração do Concílio Vaticano II "supôs um marco novo nas relações da Igreja com o Estado já que é muito difícil que alguém com um mínimo de coerência possa formular este tipo de relações além das bases e princípios que o Concílio expôs neste documento".
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O Arcebispo de Madri lembrou os tempos prévios à redação do documento quando as relações entre a Igreja e o Estado se viram afetadas por controvérsias doutrinais à raiz do triunfo do conceito radical do laicismo e do positivismo jurídico.
O ato esteve presidido pelo Bispo de Bilbao e Presidente da CEE, Dom. Ricardo Blázquez Pérez, e contou também com a presença do Núncio na Espanha, Dom Manuel Monteiro de Castro e o Arcebispo de Toledo, Dom Antonio Cañizares.