BUENOS AIRES, 9 de fev de 2006 às 13:54
O Arcebispo de Salta, Dom. Antonio Cargnello, recordou, em referência às acusações falsas contra o Bispo da Añatuya, que "a difamação é um pecado mortal e grave" e considerou injusto que a fama de uma pessoa seja lesada por uma falsa denúncia ou pela forma com que a acusação é apresentada nos meios de comunicação.Durante uma Missa na catedral local, o Arcebispo lamentou o caso do Bispo de Añatuya, Dom Adolfo Uriona, quem fora acusado de "abuso desonesto" por uma mulher que viajava junto a ele em um ônibus de longa distância.
"Não posso calar, queridos irmãos, minha unidade com Dom Uriona –manifestou o Prelado–. Os senhores conhecem a notícia; graças a Deus os jornais publicaram, também, a mensagem que Ele deu, onde atesta sua inocência. Dói-nos porque no tratamento da notícia se percebe a inclinação em denunciá-lo porque é Bispo, embora seja falsa a denúncia".
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Dom. Cargnello insistiu que é "injusto quando se trata, assim, sem dar a possibilidade de um primeiro momento a uma defesa ou a uma notícia justa e o mais veraz possível".
Também se queixou de quem como apenas defesa, às vezes, "coloca o verbo em potencial ‘teria contecido tal coisa’. Não é justo, porque a fama fica lesada, e não nos esqueçamos de que a difamação é um pecado mortal e grave. Se for calúnia, é pior. Temos que ser justos".