7 de mar de 2024 às 16:15
A Justiça determinou a busca e o bloqueio dos bens da Associação Pró-Vida de Anápolis (GO), em 28 de fevereiro.
A decisão beneficia Tatielle Gomes da Silva, que buscou autorização judicial em 2005 para abortar um bebê diagnosticado com a síndrome de Body Stalk, doença caracterizada pelo cordão umbilical curto e não fechamento da parede abdominal.
O padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, presidente da associação, impetrou habeas corpus para impedir o aborto autorizado pela Justiça.
O pedido do padre foi atendido. A criança nasceu, morrendo pouco depois.
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O padre Lodi foi condenado em 2016, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pagar R$ 60 mil com correções e juros aos pais da criança por ter impedido o aborto em 2005. Ele não pagou, e, por isso, a Justiça determinou o bloqueio das contas da associação pró-vida.
A ACI Digital procurou a associação e o padre Lodi, mas não foi atendida.
Até o momento, a diocese de Anápolis não se pronunciou sobre a decisão judicial.