12 de mar de 2024 às 11:01
Hoje (12) é a festa de são Luís Orione, fundador da Congregação Pequena Obra da Divina Providência (Orionistas). O santo assistiu uma cerimônia fúnebre muito particular no local onde foi sepultado são Bento abade e concluiu que é bom rezar por uma alma ainda que ela talvez já esteja no céu.
“É melhor continuar pedindo por uma alma que já está no Paraíso do que assumir que ela já está lá, privando-a de sufrágios”, disse o santo. “Essas orações nunca se perdem, porque se a alma a quem se dirigem não precisa delas, Deus as aplica a outra, e beneficiam sempre quem reza”, disse são Luís Orione.
Segundo o livro Dom Orione. Pai e amigo do padre orionista Pedro Ferrini, são Luís Orione (1872-1940) foi um dia a Monte Cassino, Itália, onde são Bento (480-547) fundou o seu mosteiro no século VI. Segundo a tradição, o grande abade também foi sepultado neste local junto com sua irmã santa Escolástica.
Dom Orione viu que os monges beneditinos preparavam uma cerimônia fúnebre solene. Então o padre perguntou a um dos religiosos quem era o defunto que eles iriam lembrar. O monge respondeu que era o senador Tortullo.
O santo tentou lembrar de algum político ou conhecido com esse nome, mas ninguém lhe veio à cabeça. Então, o beneditino lhe disse que era o senador romano que doou o monte a são Bento.
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Dom Orione ficou maravilhado com os séculos passados e perguntou-lhe: “Você ainda acha que o seu benfeitor está no purgatório?” O religioso respondeu: “Não sabemos, mas foi isso que o nosso fundador ordenou e é costume que neste aniversário sejam celebrados sufrágios por esse ilustre benfeitor”.
Quem está no céu?
Às vezes se diz, coloquialmente, que uma pessoa que morreu já está descansando no céu. Porém, segundo a tradição da Igreja, só é possível ter certeza de que os santos e beatos estão no paraíso.
A Congregação (hoje Dicastério) para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, no seu documento Diretório sobre a Piedade Popular e a Liturgia, diz que os santos e os beatos são “cidadãos da Jerusalém do céu”.
Dos outros, não se sabe, mas estão confiados à misericórdia de Deus e por isso a Igreja reza pelos defuntos.