16 de abr de 2024 às 09:16
Depois da última sessão de fevereiro, o papa Francisco reúne-se novamente com o Conselho de Cardeais, também conhecido como “C9” no Vaticano.
Segundo informou a Sala de Imprensa da Santa Sé, os encontros começaram ontem (15) e continuarão hoje (16).
Estas reuniões duram geralmente dois dias e durante este período o papa Francisco não faz nenhuma audiência nem mantém outros compromissos.
No último encontro, destinado à reflexão sobre o papel da mulher na Igreja, participaram três mulheres, entre as quais Jo Bailey Wells, bispa da Igreja da Inglaterra.
Jo Bailey Wells é secretária-geral adjunta da Comunhão Anglicana e faz parte da primeira geração de mulheres ordenadas vigárias na Igreja da Inglaterra em 1995. Ela é casada com um clérigo da Igreja da Inglaterra e mãe de dois filhos.
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Os membros do chamado C9 são: o secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin; o presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, cardeal Fernando Vérgez Alzaga; o arcebispo de Kinshasa (República Democrática do Congo), cardeal Fridolin Ambongo Besungu; o arcebispo de Bombaim (Índia), cardeal Oswald Gracias; o arcebispo de Boston (EUA), cardeal Seán Patrick O'Malley.
Pertencem também a este grupo o arcebispo de Barcelona (Espanha), cardeal Juan José Omella; arcebispo de Quebec (Canadá), cardeal Gérald Lacroix; arcebispo de Luxemburgo, cardeal Jean-Claude Hollerich; o arcebispo de São Salvador da Bahia (Brasil), cardeal Sérgio da Rocha; o secretário da Comissão é o bispo titular de Cresima (Tunísia), dom Marco Mellino.
O Conselho dos Cardeais
O Conselho de Cardeais é o grupo de cardeais que colabora diretamente com o papa Francisco no governo da Igreja. Tem sua origem nas Congregações Gerais que antecederam o conclave em que o papa Francisco foi eleito. O conselho está em funcionamento desde setembro de 2013, ano em que Francisco foi eleito.
O objetivo do órgão é ajudar o papa “no governo da Igreja universal” e “estudar um projeto de revisão da Constituição Apostólica Pastor bonus na Cúria Romana”, como disse o papa Francisco.