9 de mai de 2024 às 15:36
O homem preso pelo furto de uma cruz peitoral que o papa Bento XVI deu à paróquia na qual cresceu em sua terra natal, a Bavária, cumpre agora pena de prisão.
O tribunal distrital de Traunstein condenou um cidadão da República Tcheca, de 53 anos, a dois anos e seis meses de prisão na segunda-feira (6).
O autor do crime, que as autoridades descreveram como um ladrão com histórico de crimes em vários países europeus, deixou vestígios no local do crime que levaram à sua identificação e prisão.
No entanto, a cruz ainda está desaparecida.
O tribunal ouviu do advogado do acusado que seu cliente furtou a cruz peitoral porque achava que “valia a pena roubá-la” e vendê-la devido à sua aparência. A cruz, que mede cerca de 15 centímetros de comprimento, é feita de prata banhada a ouro e adornada com uma pedra preciosa.
Apesar de o juiz ter interrompido o julgamento duas vezes para dar tempo ao acusado e ao seu advogado para telefonarem a um cúmplice a quem alegadamente o ladrão deu a cruz “para guardar”, todas as tentativas de contato foram infrutíferas.
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Antes de o veredito ser anunciado, o acusado dirigiu-se pessoalmente ao tribunal, dizendo que sabia que a lista das suas condenações anteriores era tão longa que parecia incrível. No entanto, a mídia estatal da Bavária informou que ele prometeu que a cruz voltaria para Traunstein.
O valor da cruz para a Igreja Católica “é inestimável”, disse um comunicado da polícia na época do roubo.
Joseph Ratzinger nasceu em Marktl am Inn. Quando Joseph tinha dois anos, seu pai mudou-se com a família para Traunstein, onde estudou no seminário.
O papa celebrou sua primeira missa como sacerdote recém-ordenado na igreja de santo Osvaldo em 1951. Depois de uma reforma em 2020, a cruz foi exibida em uma vitrine na igreja que agora está quebrada.