A Justiça italiana arquivou o processo iniciado pelo escritor ateu Luigi Cascioli contra o Padre Enrico Righi, que exigia que este provasse a existência de Jesus. O juiz determinou que Cascioli deveria ser processado por difamar o sacerdote.

Cascioli é um ex-seminarista de 76 anos de idade. Quando jovem se afastou da Igreja e passou boa parte de sua vida como ateu militante e ativista anti-religioso.

Recentemente, o escritor abriu um processo contra o Pe. Righi, quando o sacerdote escreveu um artigo jornalístico no qual respondia às dúvidas de Cascioli sobre a legitimidade dos Evangelhos.

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Cascioli argumentou que o cristianismo se apóia puramente em evidências de caráter anedótico e processou o sacerdote baseado em uma lei italiana que proíbe enganar o público.

O advogado defensor do sacerdote, Severo Bruno, disse estar satisfeito com a decisão do tribunal de desprezar a ação. Por sua vez, Cascioli manifestou sua intenção de levar o caso à Corte Européia de Direitos humanos.