O papa Francisco recebeu hoje (27) em audiência privada no Palácio Apostólico, no Vaticano, uma delegação de monges budistas da Tailândia, aos quais pediu que colaborassem para construir “um mundo mais inclusivo”.

Ao iniciar seu discurso, o papa afirmou que foi “uma grande alegria” o desenvolvimento do sétimo Colóquio Budista-Cristão, que ocorreu na Tailândia em novembro do ano passado e reuniu mais de 150 participantes de várias partes da Ásia “em diálogo para curar uma humanidade ferida e a Terra.”

“Sim, hoje a nossa humanidade e a Terra, a nossa casa comum, estão feridas. Tantas guerras, tantas pessoas que perderam tudo, obrigadas a fugir. Tantas crianças afetadas pela violência”, disse o papa.

Francisco disse também que, durante o Colóquio, foram enfatizados três pontos fundamentais: “Em primeiro lugar, disseram que 'ninguém se salva sozinho; Só podemos salvar-nos juntos, uma vez que estamos interligados e interdependentes.' ”

O papa exortou-os, portanto, “a colaborar com todos: sociedade civil, membros de outras religiões, governos, organizações internacionais, comunidades acadêmicas e científicas e todas as outras partes interessadas para promover uma amizade que sustente a paz e a fraternidade e construa um mundo mais inclusivo”.

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Em segundo lugar, Francisco destacou a importância de educar cada pessoa, “especialmente os jovens e as crianças, nas relações de cuidado e preocupação com os outros e com o meio ambiente”.

Por fim, Francisco afirmou que a oração e a meditação “podem mudar as coisas, ao purificar os nossos corações e as nossas mentes”.

“Agradeço-vos do fundo do coração o gentil gesto de vir ao Vaticano e encorajo-vos a continuar a reavivar o diálogo e a colaboração, especialmente com a Igreja Católica da Tailândia, num espírito de amizade constante”, concluiu o papa Francisco.