Os beatos padre Vicente Matuszewski e padre José Kurzawa morreram mártires por causa da coragem em defender a procissão de Corpus Christi em 1940 na cidade de Osiecyni,  Polônia.

Segundo o livro Ano Cristão da Biblioteca de Autores Cristãos, o heroísmo dos beatos mártires remonta ao ano d. Os nazistas tinham invadido a Polônia, mas os padres continuaram o serviço paroquial.

No dia de Corpus Christi levaram a sagrada eucaristia em procissão pública. Os nazistas ficaram furiosos e o ex-prefeito da cidade foi até os beatos para pedir-lhes que fossem embora.

O pároco Vicente Matuszewski disse-lhe que não ia embora, mas que o padre José Kurzawa era livre para sair. Contudo, o padre coadjutor respondeu que não abandonaria o seu pároco.

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A diocese polonesa de Kaliskiej informa que foi no dia 23 de maio e que à noite as autoridades nazistas chegaram à casa onde dormiam os beatos, que foram espancados. Eles foram postos em um carro e levados para fora da cidade

Os padres foram amarrados ao veículo e arrastados para a floresta. Lá eles sofreram tortura e foram mortos com um tiro na cabeça. Seus corpos foram deixados em uma vala próxima à estrada. Os fiéis transformaram o funeral dos beatos num protesto contra a escravidão e a política anticatólica dos nazistas alemães.

A coragem dos chamados “mártires da eucaristia e da unidade sacerdotal” foi reconhecida em 13 de junho de 1999, dia em que um dos seus compatriotas, o papa são João Paulo II, os beatificou em Varsóvia, na Polônia.