BUENOS AIRES, 16 de fev de 2006 às 13:59
O Arcebispo de Mendoza, Dom José María Arancibia, afirmou a milhares de fiéis que participaram da festividade em honra de Nossa Senhora de Lourdes no santuário de Challao, que "o mundo tem fome e sede de amor. É preciso confiar nesta vocação e recuperar sua confiança em que é possível, como autêntica fonte de felicidade"."Só por este caminho as pessoas se realizam plenamente, os casamentos e as famílias, os amigos, os grupos humanos e a própria sociedade, chamada a viver em uma verdadeira amizade social", destacou.
Também insistiu a "responder com uma intensa atividade caridosa, aos desafios presentes" e, embora tenha valorizado as múltiplas expressões de amor que se percebem na sociedade, considerou que "devemos lamentar ao mesmo tempo, a dor profunda e até inconsolável, que provocam as muitas formas opostas ao amor humano: indiferença, ódio, discórdia, inimizade, injustiça, destruição e guerra".
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
O Prelado citou a encíclica "Deus é amor" do Papa Bento XVI e destacou que no texto, o Pontífice "oferece precisamente um interessante ensino, sobre as características e condições deste serviço de amor, relacionado por sua vez com a justiça, que é competência própria da ação política".
O Arcebispo de Mendoza pôs a Virgem Maria como exemplo de mulher que ama e educa no amor, porque "ela nos ensina o que é o amor, onde tem sua origem, e qual é sua força nova"."Seu amor é fruto da experiência de fé e de esperança, explicou. Acreditou na mensagem de Deus e teve plena confiança em seu pedido. Cantou as maravilhas do plano de Deus, ao qual se rendia, e esteve contente em acreditar e esperar, como o reconheceu Isabel. Quando os discípulos fugiram, assustados pela paixão e morte do Senhor, ali permaneceu ela ao pé da cruz e em torno dela se agruparam, na espera orante do Espírito".
Por último, Dom Arancibia destacou que "Maria é a mãe que educa no amor. A sua imagem meigamente humana e maternal recorremos nas necessidades e pedidos, nas alegrias e tristezas, na solidão e em companhia. Suplicamos a ela de lhe damos graças. Em sua casa, e a seu lado, aprendemos o que é o amor, e como é possível, já que o amor é uma força capaz de renovar o mundo", concluiu.