O papa Francisco anunciou hoje (5) em audiência geral no Vaticano que vai preparar um documento sobre o Sagrado Coração de Jesus para um mundo “que parece ter perdido o coração”.

“Apraz-me preparar um documento que reúne as preciosas reflexões dos textos magisteriais precedentes e de uma longa história que remonta às Sagradas Escrituras, para repropor hoje, a toda a Igreja, este culto repleto de beleza espiritual”, disse o papa ao final da audiência geral.

O papa disse que pretende publicar o documento em setembro e pediu orações enquanto o prepara.

“Creio que nos fará muito bem meditar sobre os vários aspetos do amor do Senhor que possam iluminar o caminho da renovação eclesial; mas também que digam algo de significativo a um mundo que parece ter perdido o coração”, disse Francisco.

O papa lembrou que a Igreja dedica o mês de junho ao Sagrado Coração, e destacou que o último dia 27 de dezembro foi o 350º aniversário da primeira aparição do Sagrado Coração de Jesus a santa Margarida Maria Alacoque. O aniversário em dezembro deu início a um período de celebração que vai se estender até 27 de junho do ano que vem.

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A solenidade do Sagrado Coração de Jesus será celebrada este ano em 7 de junho, segunda sexta-feira depois de Corpus Christi. No dia seguinte, 8 de junho, a Igreja celebra a festa do Imaculado Coração de Maria.

Depois de seu anúncio, o papa Francisco acrescentou um apelo para rezar pela intercessão de Maria pela paz no mundo.

“A festa do Sagrado Coração de Jesus e a memória do Imaculado Coração de Maria, que a Igreja se prepara para celebrar nos próximos dias, recorda-nos a necessidade de responder ao amor redentor de Cristo e convida-nos a confiar nos entregamos com confiança à intercessão da Mãe do Senhor”, disse o papa.

“Pedimos ao Senhor, pela intercessão de sua Mãe, pela paz”, rezou o papa, ao fazer uma pausa antes de acrescentar: “Paz na atormentada Ucrânia, paz na Palestina, em Israel, paz em Mianmar”.

“Oremos para que o Senhor nos dê o dom da paz e para que o mundo não sofra tanto com as guerras. Que o Senhor abençoe a todos nós. Amém”, concluiu Francisco.

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