9 de jun de 2024 às 14:51
O papa Francisco renovou seu pedido de ajudar a população de Gaza "devastada pela guerra" e incentivou as negociações para o cessar-fogo e a liberação dos reféns, para o bem dos palestinos e os israelenses", depois da oração do Ângelus de hoje (9), no Vaticano.
Francisco agradeceu o anúncio de uma conferência internacional na Jordânia, na terça-feira (11), sobre a resposta humanitária de emergência em Gaza, uma iniciativa convocada pelo rei da Jordânia, Abdalá II; pelo presidente do Egito, Abdelfatá Al Sisi; e pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
Nesse sentido, o papa Francisco incentivou a comunidade internacional a agir com urgência, com todos os meios, para ajudar a população de Gaza, devastada pela guerra. A ajuda humanitária deve chegar aos necessitados, e ninguém pode impedi-la.
Francisco também recordou que ontem (8), fez dez anos da Invocação pela Paz no Vaticano, que teve a presença do presidente israelense que já morreu, Shimon Peres e do presidente palestino, Abu Mazen.
"Esse encontro demonstrou que apertar as mãos é possível e que fazer a paz exige coragem, muito mais coragem do que fazer a guerra", disse o papa Francisco.
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“Portanto, incentivo as negociações em andamento entre as partes, mesmo que não sejam fáceis, e espero que as propostas de paz, para um cessar-fogo em todas as frentes e para a libertação dos reféns, sejam aceitas imediatamente para o bem dos palestinos e israelenses”, disse o papa Francisco.
Segundo a CNN, nas últimas horas, Israel resgatou quatro reféns em Gaza, em uma operação que, de acordo com as autoridades de saúde palestina, deixaram mais de 200 mortos na área central de Gaza. Além disso, as mesmas autoridades dizem que, sem oferecer evidências, que Israel teria matado alguns reféns durante a operação de resgate.
“E não nos esqueçamos do martirizado povo ucraniano, que mais sofre e mais anseia pela paz. Saúdo este grupo ucraniano com as bandeiras que estão ali. Estamos próximos de vocês!”
“Este é um desejo de paz, por isso incentivo todos os esforços que estão sendo feitos para que a paz seja construída o mais rápido possível, com ajuda internacional. E não vamos nos esquecer de Mianmar”, concluiu.