13 de jun de 2024 às 12:59
O papa Francisco enviou uma mensagem à Associação dos Servitas de Nossa Senhora de Fátima, pelo centenário da associação, celebrado ontem (12). “Quantas feridas físicas ou morais foram curadas graças à disponibilidade, à dedicação e ao testemunho crente dos servitas”, disse o papa, convidando-os a ler sua história “com o livro dos evangelhos aberto na página do Bom Samaritano”.
Os Servitas de Nossa Senhora de Fátima são uma associação pública de fiéis formada por leigos, religiosos, diáconos e padres, que colaboram com o santuário de Fátima. Segundo o site do santuário, a associação foi constituída canonicamente em 12 de junho de 1924, pelo então bispo de Leiria, dom José da Silva, “sob a proteção de Nossa Senhora, no santuário de Fátima onde tem a sua sede”.
Atualmente, conta com cerca de 450 membros. Desses, 250 colaboram de forma ativa com os vários serviços do santuário de Fátima, como na organização das peregrinações no Recinto de Oração, no setor das confissões, no serviço de lava-pés e posto de socorros e no acolhimento aos peregrinos em vários locais e âmbitos da vida do santuário.
“Desde aquele feliz dia 12 de junho de 1924, memórias de incansáveis serviços foram escrevendo nos anais dessa benemérita família”, disse o papa Francisco na mensagem lida pelo reitor do santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, hoje (13), na abertura da missa da peregrinação internacional aniversária de junho. A mensagem é assinada pelo secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin.
O papa incentivou os servitas a, a partir da consagração a Nossa Senhora, “permitir que Jesus continue através dos membros dessa associação a lavar os pés, a dar uma palavra de acolhimento e conforto e a ter um gesto de boa- vindas aos peregrinos do santuário de Fátima, de modo que eles se sintam em casa”.
Por fim, confiou “os futuros passos dos servitas à materna proteção de Nossa Senhora de Fátima” e lhes concede sua “bênção apostólica”.
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Peregrinação Internacional Aniversária de junho
O bispo de Portalegre Castelo-Branco, dom Antonino Dias, celebrou hoje a missa da peregrinação internacional aniversária em Fátima, que recordou a segunda aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos em 13 de junho de 1917.
Naquela aparição, recorda o santuário, “a Senhora mais brilhante que o Sol” insistiu na oração do rosário e anunciou a vontade de Deus em estabelecer no mundo a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Além disso, a Virgem falou a Lúcia que seus primos Francisco e Jacinta morreriam “em breve” e ela viveria “mais algum tempo” para fazer conhecer e amar o Seu Imaculado Coração.
Em sua homilia, dom Antonino Dias disse que, em Fátima, Nossa Senhora fez apelos que “nunca é demais recordá-los”: a oração, o sacrifício reparador e a emenda de vida; e “três pedidos concretos” relacionados ao Imaculado Coração de Maria: “a oração cotidiana do terço, a devoção dos cinco primeiros sábados, e a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração”.
O bispo de Portalegre-Castelo Branco disse que “Rússia é o símbolo de muitas guerras que nos cercam e das quais precisamos conseguir o fim também com oração e sacrifício; Rússia representa também todas as guerras que a natureza humana tem de travar com todos os seus inimigos da alma, sintetizados habitualmente na trilogia: mundo, demônio e carne”.