20 de jun de 2024 às 00:01
São João de Matera foi um monge italiano que fundou a congregação beneditina de Pulsano e viveu como eremita nas montanhas do sul da Itália.
Sua congregação fazia parte da grande família beneditina, mas há muito desapareceu.
O santo nasceu na cidade de Matera (que na época pertencia ao reinado de Nápoles), na Itália, por volta de 1070.
Quando ainda era criança, sonhava em viver como um eremita. Por isso, deixou a casa dos pais e viajou para uma ilha, em frente a Taranto, onde existia um mosteiro, no qual ingressou como pastor dos rebanhos dos monges.
Em Ginosa começou a pregar e a promover a restauração da igreja, que se tornou o núcleo de um convento. Um dia foi acusado de se apropriar de propriedade de uma igreja e foi preso depois de ser acusado diante do governador da província.
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Pouco depois de estar na prisão, escapou de uma forma que ninguém conseguia explicar, por isso, dizia-se que tinha sido libertado por um anjo. Chegou a Cápua e teve que seguir viagem, pois os moradores não permitiram que ficasse.
Em Bari, foi acusado de herege pela austeridade que pregava, mas foi libertado após se defender brilhantemente nos tribunais.
Em 1130, no antigo mosteiro de são Gregório de Pulsano, que reconstruiu, fundou uma congregação monástica na qual conferiu a regra de são Bento e foi abade por 10 anos.
Em pouco tempo, a comunidade já contava com 50 monges e se tornou muito conhecida. Morreu em 20 de junho de 1139, em Foggia (Pulla), onde tinha ido para difundir a congregação.