19 de jun de 2024 às 14:42
O papa Francisco falou do padre Michał Rapacz morto pelo regime comunista polonês beatificado no dia 15 de junho, na Audiência Geral de hoje (19).
O padre polonês foi baleado duas vezes por autoridades comunistas na madrugada de 11 de maio de 1946. Ele tinha 41 anos. Rapacz foi levado da paróquia da sua cidade, no sul da Polônia, para uma floresta próxima.
O padre Rapacz foi reconhecido como mártir, segundo o Dicastério para as Causas dos Santos, por se recusar a deixar a sua paróquia ou abandonar o seu ministério pastoral, apesar da proibição da celebração de liturgias e atividades católicas durante as ocupações da Polônia pela Alemanha Nazista e pela União Soviética.
O martírio do padre polonês foi reconhecido pelo papa em janeiro e a cerimônia de beatificação aconteceu no Santuário da Divina Misericórdia de Cracóvia-Łagiewniki, Polônia.
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Falando aos peregrinos de língua polonesa, Francisco pediu que o testemunho do novo beato “se torne um sinal do consolo de Deus nestes tempos marcados pelas guerras”.
“Que o seu exemplo nos ensine a ser fiéis a Deus, a responder ao mal com o bem, a contribuir para a construção de um mundo fraterno e pacífico. Beato padre Michał, interceda pela Polônia e pela paz no mundo”, disse o papa.
O cardeal Semeraro viajou de Roma para celebrar a beatificação em Cracóvia. Ele pronunciou a fórmula de beatificação diante de um santuário lotado com cerca de 1,8 mil pessoas, entre elas os sobrinhos-bisnetos do padre Rapacz, Karolina Basista e Michał Pietrzak.