Por Hannah Brockhaus
24 de jun de 2024 às 13:55
Milhares de pessoas de toda a Itália enfrentaram o calor do verão para participar da Manifestação Nacional pela Vida em Roma, na tarde de sábado (22).
“Escolhemos a vida” foi o lema da procissão anual, que teve início às 14h (hora local) na Piazza della Repubblica de Roma, perto da estação ferroviária Termini, a principal estação ferroviária da cidade.
A marcha continuou lentamente por cerca de um quilômetro ao longo da Via Nazionale, antes de chegar à zona do antigo Fórum Imperial, onde aconteceu um encontro com discursos e apresentações musicais.
“Sem concessões com a vida humana”, disse o papa Francisco numa mensagem enviada aos organizadores antes da marcha.
Francisco agradeceu aos participantes da marcha pelo seu “compromisso e testemunho público em defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural” e exortou-os a “seguir em frente com coragem apesar de todas as adversidades”.
“O que está em jogo, ou seja, a dignidade absoluta da vida humana, dom de Deus Criador, é muito alta para ser objeto de acordos ou mediações”, escreveu Francisco.
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O papa também convidou as famílias a testemunhar “a beleza da vida e da família que a acolhe”, para construir “uma sociedade que rejeita a cultura do descarte em todas as fases da existência: desde o nascituro mais frágil até os idosos que sofrem, as vítimas do tráfico, da escravidão e de todas as guerras”.
Massimo Gandolfini, um dos porta-vozes do protesto anual contra o aborto, disse no início deste ano que a organização está pedindo aos líderes políticos italianos para criarem "reformas públicas estruturais para incentivar o casamento de casais jovens, incentivar a taxa de natalidade e apoiar a criação das mães e dos pais mediante a remodelação dos impostos e dos serviços sociais para que sejam favoráveis à família”.
