A Secretaria Geral do Sínodo da Sinodalidade informou que o documento no qual se basearão os trabalhos da sessão de outubro em Roma será publicado nos primeiros dez dias de julho, depois de aprovado pelo papa Francisco.

Entre os dias 23 e 24 de junho, aconteceu uma reunião entre os membros do Conselho Ordinário do Sínodo da Sinodalidade e alguns consultores da Secretaria Geral do Sínodo para discutir uma primeira versão do Instrumentum Laboris 2, informou hoje (25) a Secretaria Geral do Sínodo em um comunicado de imprensa.

Depois da reunião dos teólogos no início de junho, foi redigida uma primeira versão do futuro documento de trabalho.

Além dos membros do conselho, esse primeiro texto também foi enviado para cerca de 70 pessoas, representantes de todo o povo de Deus, entre as quais padres, consagrados e consagradas, leigos, representantes de realidades eclesiais, teólogos, agentes de pastoral e um número significativo de pastores de todo o mundo, de várias sensibilidades eclesiais e diferentes “escolas” teológicas.

O secretário-geral da Secretaria Geral do Sínodo, cardeal Mario Grech, disse que fizeram “essa ampla consulta para permanecermos coerentes com o princípio da circularidade (o que vem das bases, volta para as bases) que animou todo o processo sinodal”.

Segundo o cardeal, “essa verificação do material elaborado à luz dos relatórios recebidos também pretende ser um exercício, por parte da Secretaria Geral, da prestação de contas (accountability) que caracteriza a Igreja sinodal e que, tenho certeza, testemunhará a autenticidade do trabalho sinodal”.

Segundo o comunicado, esta reunião incluiu também uma análise sobre o andamento do processo sinodal, especialmente neste período entre as duas sessões da assembleia.

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Os trabalhos deste ano, continua o comunicado, apesar da brevidade do tempo disponível, ajudaram os fiéis a entender que este sínodo é sobre sinodalidade e “não sobre resolver este ou aquele problema, mas sobre entrar em uma dinâmica de conversão pastoral, de um estilo de ser e viver a missão da Igreja, confiando no apoio do Espírito Santo”.

Por fim, diz que se pretende relacionar mais estreitamente o atual processo sinodal com o caminho de preparação para o Jubileu 2025, “sobretudo através da oração”.

Audiência com o papa Francisco

Na manhã de ontem (24), os membros do conselho foram recebidos em audiência pelo papa Francisco, que lhes pediu que continuem o seu trabalho. Os participantes também aprovaram um esboço do programa para a próxima assembleia.

Depois do trabalho do conselho e de uma extensa revisão, uma nova versão do Instrumentum Laboris 2 será feita e enviada de volta ao Conselho Ordinário para aprovação.

O novo documento será então entregue ao papa Francisco para aprovação final.