A diocese de Sokoto, Nigéria, pede orações pela libertação “rápida e segura” do padre Mikah Suleiman, pároco da Igreja São Raimundo Damba, sequestrado no sábado (22).

Num comunicado enviado à ACI África, agência do grupo ACI para a África, no dia do sequestro, o chanceler diocesano, padre Nuhu Iliya, contou detalhes do crime.

“Este triste acontecimento ocorreu nas primeiras horas de hoje... na casa paroquial do padre”, comentou o padre Iliya sobre o sequestro do padre Suleiman, que a diocese tornou público “com tristeza nos nossos corações”.

“Convidamos todos os fiéis de Cristo e todos os homens e mulheres de boa vontade a rezar fervorosamente pela sua libertação rápida e segura. Também o confiamos à poderosa intercessão da Santíssima Virgem Maria, Mãe dos Sacerdotes”, acrescentou.

A Nigéria sofre há anos a violência orquestrada por gangues, cujos membros fazem ataques indiscriminados, sequestros para resgate e, em alguns casos, assassinatos.

O aparecimento do grupo terrorista islâmico Boko Haram é um grande desafio no país desde 2009, pois abertamente pretende transformar a nação mais populosa de África numa nação islâmica.

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O sequestro do padre Suleiman ocorre depois de uma série de outros sequestros que tiveram como alvo membros do clero do país.

O padre Gabriel Ukeh foi sequestrado de uma casa paroquial da diocese de Kafanchan no dia 9 de junho. Ele ainda não foi solto.

No dia 16 de junho, o padre Christian Ike e o senhor Ogbonnia Aneke foram sequestrados quando voltavam da missa numa estação secundária da Paróquia de São Mateus, na diocese católica de Ekwulobia (CADEK). Ambos ainda não foram libertados.

No dia 15 de maio, a arquidiocese de Onitsha anunciou o sequestro do padre Basil Gbuzuo, que depois foi libertado.

O padre Oliver Buba, da diocese de Yola, sequestrado em 21 de maio, também foi solto.