26 de jun de 2024 às 15:40
O ex-presidente Donald Trump, candidato republicano nas eleições presidenciais dos EUA de 2024, disse que vai rever os casos de todos os ativistas pró-vida processados e presos durante a administração do presidente americano, Joe Biden.
Em discurso à Faith and Freedom Coalition no sábado (22) mencionou especificamente o caso de Paulette Harlow, católica de 75 anos condenada a dois anos de prisão por violar a Lei de Liberdade de Acesso às Entradas das Clínicas (FACE) este ano.
Durante o governo Biden, o Departamento de Justiça dos EUA processou mais de uma dúzia de ativistas pró-vida em 2024 com base na lei federal, que aumenta as penas para qualquer pessoa que obstrua o acesso a uma clínica de aborto. Harlow, que está com a saúde debilitada, foi condenada no final de maio por participar de um bloqueio a uma clínica de aborto em Washington, D.C..
“Paulette é uma das muitas pacifistas pró-vida que Joe Biden prendeu, às vezes com equipes da SWAT, e jogou na prisão”, disse Trump. "Muita gente está presa por isso... Vamos cuidar disso imediatamente, [no] primeiro dia".
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Trump acrescentou que, se for eleito para outro mandato como presidente, a sua administração “revisará rapidamente os casos de todos os presos políticos que são vítimas injustas do regime de Biden, incluindo Paulette, para que possamos tirá-los dos gulags e devolvê-los às suas famílias".
Durante o seu discurso, Trump disse que os cristãos, e especialmente os católicos, estão sendo perseguidos sob o atual governo do país. O ex-presidente também reiterou a sua promessa de criar uma força-tarefa federal para investigar preconceitos anticristãos e outras formas de discriminação ilegal contra pessoas de fé.
“Protegeremos os cristãos nas nossas escolas, nas nossas forças armadas, no nosso governo, nos nossos locais de trabalho, nos nossos hospitais e na nossa praça pública”, disse Trump.
Trump também assumiu o mérito pela decisão da Suprema Corte dos EUA de derrubar Roe x Wade. Ele disse que a política de aborto foi “devolvida aos Estados... onde as pessoas [podem] votar e tomar suas decisões”. Ele disse que se os democratas “conseguirem o que querem, eles terão uma lei federal sobre o aborto para arrancar o bebê do útero no sétimo, oitavo e nono mês e até mesmo executar o bebê depois do nascimento”.