“Hoje fazemos memória dos Protomártires romanos. Também nós vivemos num tempo de martírio, mais ainda do que nos primeiros séculos”, disse o papa Francisco depois de rezar o Ângelus de ontem (30), na Praça de São Pedro.

“Em várias partes do mundo, muitos dos nossos irmãos e irmãs sofrem discriminações e perseguições por causa da fé, fecundando assim a Igreja”, continuou.

“Outros enfrentam depois o martírio ‘com luvas brancas’. Apoiemo-los e deixemo-nos inspirar pelo seu testemunho de amor a Cristo”, acrescentou.

O papa usa o termo martírio “com luvas brancas” para falar dos cristãos perseguidos e discriminados sem chegar a derramar sangue.

Os protomártires romanos

A Igreja celebrou ontem (30) os protomártires romanos, que morreram durante a primeira perseguição da história, organizada contra a Igreja na segunda metade do século I.

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Sofreram terríveis tormentos e deram a vida por serem cristãos. Por isso a Igreja lhes concedeu o título de “protomártires”, ou seja, são os primeiros mártires ou primeiras testemunhas.

Que o Sagrado Coração de Jesus toque os corações daqueles que querem a guerra

“Neste último dia de junho, imploremos ao Sagrado Coração de Jesus que toque os corações daqueles que querem a guerra, para que se convertam a projetos de diálogo e de paz”, disse o papa Francisco.

“Irmãos e irmãs, não esqueçamos a atormentada Ucrânia, a Palestina, Israel, Myanmar e muitos outros lugares onde se sofre tanto por causa da guerra!”

Embora a festa do Sagrado Coração de Jesus seja celebrada no dia 7 de junho, a Igreja dedica todo este mês para celebrá-la, pois foi em junho de 1675 que o próprio Jesus pediu a santa Maria Margarida Alacoque que promovesse a devoção ao seu coração.