Dois padres greco-católicos ucranianos presos em novembro de 2022 pela Guarda Nacional Russa, foram libertados, informou a fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) na sexta-feira (28).

Os padres Ivan Levitsky e Bohdan Geleta, da Congregação do Santíssimo Redentor, tinham sido acusados ​​de atividades “subversivas” e de “guerrilha”, posse ilegal de armas, munições e livros sobre a história da Ucrânia num edifício paroquial. Segundo a ACN, “as acusações foram inventadas para justificar a sua detenção”.

A informação sobre a libertação, divulgada por María Lozano, assessora de imprensa da ACN Internacional, foi confirmada pelo departamento de informação da Igreja greco-católica ucraniana.

Os padres foram presos em 16 de novembro de 2022 em Berdyansk, área ocupada pelos russos. Eles tinham decidido ficar para servir às “comunidades de católicos romanos e de católicos gregos, para lhes dar esperança diante da ocupação”, diz a ACN.

Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram

Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:

A nota da ACN diz também que o arcebispo-mor de Kiev da Igreja greco-católica ucraniana, dom Sviatoslav Shevchuk, falou de sua “profunda gratidão à Santa Sé”, particularmente ao papa Francisco, ao secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin; ao cardeal italiano Matteo Zuppi, que fez diversas missões de paz para tentar acabar com o conflito; e ao núncio apostólico na Ucrânia, dom Visvaldas Kulbokas, pelos seus esforços pela libertação dos padres

“Apesar da alegria desta notícia, a Fundação ACN recorda também que muitos civis inocentes continuam detidos e convida os seus amigos e benfeitores a continuarem a rezar pela sua libertação e pela paz na Ucrânia”, conclui a nota.

No sábado (29), depois da oração do Ângelus, Francisco agradeceu a Deus pela “libertação dos sacerdotes greco-católicos. Que todos os prisioneiros desta guerra voltem logo para a casa. Rezemos juntos: que todos os prisioneiros voltem para casa”, disse o papa.