O papa Francisco ordenou que os funcionários da Fábrica de São Pedro devem professar a fé católica, viver de acordo com ela, usar roupas decentes e adequadas, e não podem ter tatuagens ou piercings.

A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou um comunicado com o Quirógrafo do papa Francisco sobre o Estatuto e Regulamento do Capítulo da Basílica de São Pedro no Vaticano, com o qual determina novas normas para os funcionários da Fábrica de São Pedro, entidade que cuida de tudo o que se refere à basílica de São Pedro.

Todos os funcionários devem cumpri-lo, inclusive os chamados “sampietrini”, responsáveis ​​pela recepção, vigilância, limpeza e manutenção da basílica vaticana.

O documento, publicado no sábado (29), estabelece que devem “cuidar da aparência externa de acordo com as exigências e costumes do ambiente de trabalho”.

Francisco determina que “são proibidas tatuagens visíveis na pele e piercings”. Também devem “usar roupas decentes e adequadas à atividade que vão realizar”.

Será também obrigatório “professar a fé católica e viver de acordo com os seus princípios”, assim como demonstrar que são casados ​​na Igreja apresentando a “certidão de casamento canônica”, a certidão de batismo e de crisma e demonstrar que não têm registro criminal.

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O Quirógrafo diz ainda que os funcionários da Fábrica “comprometem-se a observar uma conduta religiosa e moral exemplar, inclusive na vida privada e familiar, de acordo com a Doutrina da Igreja”.

“Os funcionários são obrigados a comportar-se educadamente durante o serviço, respeitar o local sagrado e ser corretos com os demais e com o meio ambiente”, diz o documento.

O artigo 10 estabelece que os funcionários são obrigados a observar estritamente a confidencialidade e não podem “fornecer a quem não tenha o direito a isso, informações sobre acontecimentos ou notícias que tenham tido conhecimento em virtude do seu trabalho ou serviço”.

“Será tomado especial cuidado na observância do segredo pontifício, de acordo com as normas vigentes”, continua.

Sem autorização prévia, “ninguém poderá emitir declarações e entrevistas, nem mesmo por meio de instrumentos e plataformas digitais, relacionadas às pessoas, atividades, ambientes e orientações da Fábrica”.