O papa Francisco recebeu um grupo de migrantes ontem (2) na Casa Santa Marta, onde mora, no Vaticano.

Segundo Vatican News, serviço de informações da Santa Sé, entre os migrantes estavam um senegalês, Ibrahim Lo, e uma jovem da Gâmbia, Ebrima Kuyateh, autores de livros sobre as dificuldades que enfrentaram ao deixar seus países.

Ibrahim Lo escreveu Pão e água: Do Senegal à Itália Passando pela Líbia e A Minha Voz: das Costas de África às Ruas da Europa.

Ebrima Kuyateh é autora do livro Eu e Meus Pés Descalços, com prefácio do arcebispo de Módena-Nonantola e bispo de Carpi, dom Erio Castellucci.

Também estiveram presentes no encontro com o papa o padre Mattia Ferrari, capelão da missão Mediterranea Saving Humans, e o fundador e chefe da missão, Luca Casarini.

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Segundo Ferrari, os migrantes consideram o papa Francisco como “um pai”, tanto católicos como muçulmanos, e também como “um pastor para todos”.

Segundo o padre Ferrari, o papa Francisco ouviu as histórias de todos “e agradeceu a todos pelo que fazem e pelo que vivem e os encorajou a seguir em frente”.

Também esteve presente um senegalês conhecido como Pato, cuja família morreu de sede no deserto. O jovem já havia encontrado o papa em novembro do ano passado.

“No amor, na fraternidade que se vive com os pobres, com os migrantes, se experimenta efetivamente a salvação", disse o padre Ferrari.