Ao receber os membros do Conselho de Administração da Fundação João Paulo II para Sahel, o Papa Bento XVI ressaltou que esta entidade caritativa põe em destaque que "o amor ao próximo, que é uma tarefa para cada fiel, mas o é também para toda a comunidade eclesiástica, deve se expressar com gestos concretos".

Em seu discurso, o Santo Padre saudou o Bispo Jean-Pierre Bassène, de Kolda (Senegal), Presidente desse Conselho de Administração, e lembrou que a fundação, instituída em 1980, nasceu da solidariedade dos fiéis, particularmente da Alemanha, que responderam generosamente ao chamado de João Paulo II nesse mesmo ano em Burkina Faso "a favor dos povos de Sahel, que então enfrentavam as conseqüências de uma seca dramática".

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"Confiada à responsabilidade dos bispos dos países comprometidos na luta contra a desertização desta região da África, a Fundação se desenvolveu plenamente como uma obra da Igreja, destacando –através de muitos projetos realizados ao longo de mais de vinte anos– que o amor ao próximo, que é uma tarefa para cada fiel, mas o é também para toda a comunidade eclesiástica, deve se expressar com gestos concretos", indicou.

O Santo Padre concluiu seu breve discurso animando os membros da Fundação "a perseguir com determinação, graças à ajuda do Pontifício Conselho "Cor Unum", esta obra de fraternidade cristã, que é um serviço a todo ser humano e que contribui também ao diálogo inter-religioso e à revelação do amor de Deus aos habitantes desta terra".