19 de jul de 2024 às 09:27
O papa Francisco concedeu indulgência plenária por ocasião do IV Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, dia 28 de julho próximo, sob o título "Na velhice não me abandones” (cf. Sal 71,9).
O papa instituiu esse Dia Mundial em 2021, pedindo que seja celebrado no quarto domingo de julho, perto da festa de são Joaquim e santa Ana, avós de Jesus, celebrada em 26 de julho.
A indulgência plenária devolve os fiéis, desde que preenchidos os requisitos ou condições, ao estado em que se encontravam ao receber o batismo, de modo que se morrerem, vão diretamente para o Céu, sem passar pelo purgatório onde são pagas as penas temporais que mesmo a absolvição dos pecados não elimina.
Em decreto publicado ontem (18) pela Sala de Imprensa da Santa Sé, a Penitenciária Apostólica diz que o papa aceitou o pedido do cardeal Kevin Joseph Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, de conceder a indulgência plenária para esse Dia Mundial.
Para obter a indulgência plenária na data designada é necessário cumprir as condições habituais: confissão sacramental, comunhão eucarística e rezar nas intenções do papa.
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O decreto destaca que a indulgência plenária é concedida “aos avós, aos idosos e a todos os fiéis que, motivados por um autêntico espírito de penitência e caridade, participarem no dia 28 de Julho de 2024, em ocasião do Quarto Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, nos vários serviços que se realizam em todo o mundo”.
O texto sublinha que essa indulgência plenária “pode também ser aplicada como sufrágio pelas almas do Purgatório”, ou seja, de uma pessoa que já morreu.
O texto também indica que a indulgência será concedida aos fiéis que “dedicarem tempo adequado para visitar irmãos idosos necessitados ou em dificuldade (como os doentes, as pessoas solitárias, as pessoas com deficiência...)”, seja pessoalmente ou virtualmente através dos meios de comunicação social.
A indulgência também pode ser obtida para os idosos doentes e seus cuidadores e “todos os que, impossibilitados de sair de casa por grave motivo, unirem-se espiritualmente às funções sagradas do Dia Mundial, oferecendo a Deus Misericordioso as suas orações, dores e sofrimentos da própria vida, principalmente quando as várias celebrações forem transmitidas pelos meios de comunicação social”.
Devido à exigência da confissão, o decreto conclui pedindo aos sacerdotes “que se mostrem disponíveis, com espírito pronto e generoso, para a celebração da Penitência”.