26 de jul de 2024 às 13:00
Os bispos do Sínodo Caldeu publicaram uma declaração em 16 de julho rejeitando a bênção de uniões homossexuais e afirmando a necessidade de proteger as crianças do abuso sexual.
A declaração esclareceu a posição da Igreja Caldeia, uma Igreja Católica Oriental em plena comunhão com Roma, "em relação à união de duas pessoas do mesmo sexo".
O sínodo reafirmou que a Igreja Caldeia não reconhece as uniões homossexuais como casamento, pois a forma legítima e correta de casamento é a que une um homem e uma mulher para formar uma família, como é a doutrina da Igreja Católica.
“O pacto matrimonial, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si o consórcio íntimo de toda a vida, ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole, entre os batizados foi elevado por Cristo Nosso Senhor à dignidade de sacramento”, diz o Código de Direito Canônico.
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Em seguida, a declaração dos bispos caldeus rejeita firmemente a bênção de uniões homossexuais para "preservar a santidade do casamento" como um dos sete sacramentos da Igreja.
A declaração Fiducia Supplicans do Dicastério da Doutrina da Fé autoriza bênçãos “não-litúrgicas” de uniões homossexuais.
Recebida com grande polêmica dentro da Igreja, a declaração foi seguida de um esclarecimento no sentido de que a forma não-litúrgica da bênção não é um casamento, nem um endosso ou aprovação de relacionamentos homossexuais, mas "unicamente a resposta de um pastor a duas pessoas que pedem a ajuda de Deus”.
O sínodo dos bispos caldeus também enfatizou "a necessidade de proteger as crianças do assédio sexual e conscientizar os padres sobre seus perigos", ao destacar a importância dos padres participarem de programas de proteção infantil e obterem a certificação da autoridade eclesiástica local.