O bispo auxiliar de Anápolis (GO), dom Dilmo Franco de Campos, morreu ontem (1º) à tarde em decorrência de um infarto. Dom Dilmo tinha 52 anos e era bispo auxiliar de Anápolis desde 1º de fevereiro de 2020.

Às 18h de hoje (2), o arcebispo de Goiânia (GO), dom João Justino, primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) celebrará a missa de corpo presente na catedral. Dom Dilmo será trasladado para sua cidade natal, na catedral da Imaculada Conceição, em Formosa (GO), onde continuarão as celebrações de despedida do bispo até amanhã (3), com a última missa de corpo presente às 16h, celebrada pelo bispo de Formosa, dom Adair José Guimarães. Em seguida, acontece o sepultamento do bispo na própria catedral.

Dom Dilmo Franco de Campos nasceu no dia 15 de março de 1972, em Formosa (GO). Foi ordenado padre em 10 de janeiro de 1998. Em Formosa foi assistente eclesiástico da pastoral familiar, membro do Conselho de Presbíteros e Colégio de Consultores, coordenador e professor do curso superior de teologia para leigos e ecônomo da diocese. Ele também foi pároco da paróquia São Domingos de Gusmão, em São Domingos (GO); administrador paroquial da paróquia São João Batista, em Divinópolis (GO) e administrador paroquial da paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Flores de Goiás.

Entre 2003 a 2004, fez mestrado em Teologia moral na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma; Em 2005, fez uma experiência missionária na paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Londres, na Inglaterra. Entre 2006 a 2007, foi formador e professor no seminário interdiocesano São João Maria Vianney, em Goiânia (GO). Depois retornou a Formosa e foi nomeado pároco da catedral Imaculada Conceição entre 2008 a 2015. Em 2016, foi enviado a Goiânia como reitor do seminário propedêutico Santa Cruz e do seminário interdiocesano São João Maria Vianney. Em outubro de 2018 assumiu a presidência da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB), do regional Centro-Oeste da CNBB.

Em 27 de novembro de 2019, foi nomeado pelo papa Francisco como bispo auxiliar de Anápolis. Em Anápolis, além de bispo auxiliar, dom Dilmo foi vigário geral, coordenador da Cúria, membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores. Além disso, compôs o Conselho Diocesano de Pastoral, fez parte Comissão Executiva do Conselho Diocesano de Pastoral e foi presidente do Tribunal Eclesiástico Diocesano de Anápolis.

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Nota de pesar da CNBB

A presidência da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) escreveu uma nota de pesar ao bispo de Anápolis, dom João Wilk pela morte de dom Dilmo Franco, expressando sua “unidade através da oração”, a ele, “aos familiares, amigos e a todo povo de Deus” de sua diocese.

E também agradeceram “a Deus pela caminhada de dom Dilmo” ressaltando que ela era “cheia de frutos para a vida da Igreja, especialmente em espaços de formação de seminaristas, padres e religiosos, em Goiás, sobretudo nos Seminários Propedêutico Santa Cruz e Interdiocesano São João Maria Vianney, em Goiânia” e ainda “pelo seu pastoreio junto à Pastoral Familiar na diocese de Anápolis e no Regional Centro-Oeste da CNBB”.

“Nossa oração nos consola com a certeza assegurada pelo próprio Cristo que, como expresso em seu lema episcopal, nos une em seu amor e nos assegura a vida eterna (João 6:40)”, destacou a CNBB.