Sete peregrinações francesas começaram no último domingo (28) e vão se reunir para a reabertura da catedral Notre-Dame de Paris em setembro.

A reabertura da igreja “é um momento histórico e uma oportunidade de marchar atrás da Santíssima Virgem”, diz o site Les 7 Routes Notre-Dame.

Nomeada em homenagem à Mãe Santíssima, Notre-Dame de Paris (Nossa Senhora de Paris) é um monumento de 861 anos, amado e reverenciado por católicos e não católicos.

Em 2019, um incêndio destruiu um pináculo de 96 metros de altura e causou enormes danos ao telhado da catedral. O fogo começou sob o telhado, espalhando-se pelas vigas de madeira do sótão e consumindo o pináculo, que desabou.

Com exceção do altar-mor, todas as obras de arte da catedral e o relicário que contém o que se acredita ser a coroa de espinhos de Jesus foram resgatados.

Pessoas ao redor do mundo contribuíram para a restauração da estrutura. Doções vindas de 150 países somaram US$ 928 milhões (cerca de R$ 5,32 bilhões). A reabertura da catedral está prevista para 8 de dezembro, dia da Imaculada Concepção de Nossa Senhora.

As peregrinações começaram em locais de importância religiosa na fronteira com a França, do monte Saint-Michel, no norte, até Saint-Martin-de-Ré, uma cidade portuária na costa da França.

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Cada rota homenageia em santo: são Miguel Arcanjo; santa Ana, mãe de Nossa Senhora; são Martinho; são Tiago Maior; são José Carpinteiro; santa Joana D'Arc; e são Bento José Labre.

Cada grupo de peregrinos levará uma imagem do santo padroeiro da rota.

Uma rota especial da coroa mariana vai circular pelos subúrbios de Paris levando uma estátua de Nossa Senhora da Ternura, parando em igrejas históricas e visitando pessoas necessitadas em lugares como casas de repouso.

Os peregrinos se encontrarão em frente a Notre-Dame no final da peregrinação em 14 de setembro e participarão de uma vigília de oração. No dia seguinte, os peregrinos devem comparecer a uma missa celebrada na Igreja de Saint-Sulpice pelo arcebispo de Paris, dom Laurent Ulrich.

O esforço é apoiado pelo arcebispo de Reims, dom Éric de Moulins-Beaufort, presidente da Conferência Episcopal Francesa, e por muitos outros bispos, segundo o site da peregrinação.

“Num momento em que a Igreja parece estar desmoronando, um novo fervor está tomando forma”, diz o site da peregrinação. “O povo de Deus está em marcha. Eles são chamados a agradecer e implorar a Maria para espalhar as boas novas do Evangelho nos corações das pessoas.”