A 10ª edição do Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) será realizada amanhã (6), com uma missa às 15h na capela da instituição em São Paulo (SP). A celebração recordará os dez anos da expulsão de mais de 100 mil cristãos do norte do Iraque pelo grupo terrorista Estado Islâmico.

Segundo o Relatório de Liberdade Religiosa no Mundo, 62% da população mundial vive em países com violações da liberdade religiosa; 61 países têm a liberdade religiosa violada de forma grave e várias pessoas de 40 países já foram mortas ou sequestradas por conta de sua fé.

Em janeiro deste ano, a ACN relatou que em 2023, 132 padres e religiosos sofreram perseguição, foram presos, sequestrados ou mortos. E destacou que os piores países para os sacerdotes exercerem seu ministério são a Nicarágua, a Bielorrússia, a China e a Nigéria. Na semana do Natal, cerca de 200 cristãos foram mortos por milicianos muçulmanos da etnia fulani em 26 aldeias nigerianas. Em maio deste ano, o padre Oliver Buba, da diocese de Yola, na Nigéria, foi sequestrado. Ele é o quinto padre a ser sequestrado em 2024 no país.

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Com todas estas realidades, a ACN com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ressalta aos fiéis que “rezar é demonstrar importância ao tema e dar a visibilidade necessária para uma posição contrária a perseguição de quem, ainda hoje, paga um alto preço por acreditar em Jesus”.

“No Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos queremos mostrar também o poder que a oração tem para aqueles que sofrem na pele a discriminação e a perseguição por serem cristãos. Semanalmente recebemos notícias de ataques a igrejas, de sequestros, tortura e assassinato de padres, religiosas e cristãos leigos. Além da ajuda concreta, precisamos da oração de cada um. Como Paulo nos pediu na carta aos Tessalonicenses: ‘Orai meus irmãos e irmãs, sem cessar’”, disse o assistente eclesiástico da ACN Brasil, frei Rogério Lima