21 de ago de 2024 às 14:24
Nascida há 61 anos em uma família muçulmana na Turquia, Belkız foi a primeira filha depois de dois filhos. Quando criança, ia à mesquita e lia o Alcorão em árabe, mas diz que não o entendia. Depois de ler livros de filosofia materialista, ela se tornou ateia aos 15 anos.
Belkız, cujo sobrenome foi omitido por questões de privacidade, disse à ACI Mena, agência de notícias em árabe de EWTN, que depois de se formar na universidade, ela se tornou professora de literatura e lia constantemente. Quando tinha 28 anos, ela leu o livro de Turan Dursun, This Is Religion (Isto É Religião, em tradução livre). (Dursun, ex-muçulmano xiita e acadêmico que tornou-se ateu, foi mortopor causa do que escreveu sobre o islã e a religião. Seu livro critica livros religiosos, principalmente o Alcorão.)
Belkız não conseguia acreditar no que lia, então ela comprou um Alcorão em turco e o leu. A Bíblia foi a próxima. Ela comprou uma na Feira do Livro de Esmirna e foi convidada para assistir a um filme numa igreja protestante sobre a vida de Jesus baseado no Evangelho de Lucas.
O filme mudou completamente a maneira como ela pensava sobre Deus. A história bíblica que mais a tocou foi a oração do cobrador de impostos e do fariseu no Templo. Então ela viu seu próprio pecado. Porque, como o fariseu, ela estava muito confiante em sua própria justiça, e ela experimentou sua primeira vergonha diante de Deus. “Ame seus inimigos” tornou-se seu guia. No final do filme, Belkız rezou com todo seu coração: “Senhor, por favor, entre em minha vida, deixo minha vida em suas mãos, faça comigo o que quiser!”
Depois disso, ela ia à igreja protestante todo domingo, lia a Bíblia regularmente e sempre comparecia às reuniões de oração. Ela foi batizada e viveu feliz em um relacionamento vivo com Deus.
Então, num domingo, em um culto na igreja em 2005, um jovem que estava tomando pão e vinho na mesa do Senhor pegou o pão, colocou a casca na boca e apertou o interior do pão na palma da mão. Quando Belkız viu isso, ela se sentiu desconfortável porque sentiu como se o corpo do Senhor tivesse sido ferido. Ela conversou com um amigo protestante sobre isso. Ela disse que ele lhe disse que estava tudo bem porque "não é realmente o corpo do Senhor, nós fazemos isso em memória; os católicos realmente acreditam que é o corpo de Cristo".
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Depois disso, ela buscou a Igreja e desde então é católica.
Depois de fazer aulas de catecismo, ela foi confirmada como católica em 25 de abril de 2011 e mudou a religião em sua certidão de nascimento de muçulmana para cristã.
“Eu não escolhi Deus, ele me escolheu”, disse Belkız. “O que mais me impressiona no cristianismo é o amor infinito do Senhor Jesus por nós. Eu encontrei meu melhor amigo e meu amante mais belo”.
Respondendo se teve medo de perseguição como cristã, ela sorriu: “Quando Jesus foi traído, seu discípulo Pedro negou Jesus três vezes. Porque ele estava com medo. Mas o mesmo Pedro, depois de receber o Espírito Santo, espalhou o Evangelho de Jerusalém para a Itália e quando ele estava para ser crucificado, disse: 'Eu não sou digno de morrer, Senhor', e foi crucificado [de cabeça para baixo].”
Belkız também disse que o que ela ganhou em sua jornada de fé está na Bíblia: “Amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e autocontrole” (cf Gl 5:22-23).
“Deus nos oferece um tesouro. Tudo o que temos a fazer é aceitá-lo”, disse Belkız. “E Deus prova seu amor por nós em que, sendo nós ainda pecadores, Cristo morreu por nós” (cf Rm 5:8).