O papa Francisco fez um chamado hoje (25) para que “ninguém fique sem atendimento médico adequado” diante da crise sanitária causada pela varíola dos macacos (mpox), cujo ressurgimento na República Democrática do Congo foi considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um “emergência de saúde pública de importância internacional”.

Depois da oração do Ângelus de hoje (25) na Praça de São Pedro, no Vaticano, Francisco manifestou a sua “solidariedade com as milhares de pessoas afetadas pela varíola dos macacos, que agora é uma emergência de saúde global”.

“Rezo por todas as pessoas infectadas, especialmente pela população da República Democrática do Congo, que está sendo tão provada”, disse ele.

Depois de manifestar a sua “proximidade às Igrejas locais dos países mais afetados por esta doença”, o papa Francisco pediu às autoridades governamentais, bem como às indústrias privadas, que compartilhem “a tecnologia e os tratamentos disponíveis, para que ninguém fique sem atendimento médico adequado".

O que é varíola dos macacos?

Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram

Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:

Segundo a MedlinePlus, um serviço da Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, a varíola dos macacos é “uma infecção viral na qual uma pessoa desenvolve febre, fadiga, dores musculares e erupções cutâneas que podem envolver todo o corpo. A maioria dos casos se resolve dentro de 2 a 4 semanas”.

É uma doença “rara”, foi encontrada “principalmente em países da África Central e Ocidental”. O primeiro caso relatado desta doença em humanos, diz o site especializado, foi notificado na República Democrática do Congo em 1970.

“Recentemente foram relatados casos que não envolvem viagens internacionais ou contato com animais importados, indicando a propagação desta infecção”, acrescenta.

A doença pode ser transmitida de animal para humano, através de mordidas ou consumo de carne silvestre, entre outros fatores, bem como de humano para humano, através do contato com objetos de uma pessoa infectada, por “grandes gotículas respiratórias” e “durante contato íntimo”.