O papa Francisco falou ontem (25) sobre a recente aprovação na Ucrânia de uma lei que proíbe a presença no país da Igreja Ortodoxa ligada ao patriarcado de Moscou, Rússia, e pediu “que aqueles que querem rezar possam rezar”.

Depois de rezar o Ângelus de ontem (25) diante dos fiéis reunidos na praça de São Pedro, no Vaticano, o papa disse: “Continuo a seguir com tristeza os combates na Ucrânia e na Federação Russa e, pensando nas leis recentemente adotadas na Ucrânia, temo pela liberdade de quem reza, porque quem reza verdadeiramente reza sempre por todos”.

“Não se comete o mal porque se reza”, disse o papa. “Se alguém comete um mal contra o seu povo, será culpado por isso, mas não pode ter cometido o mal porque rezou”.

“Então, que aqueles que quiserem rezar tenham permissão para rezar naquela que consideram a sua Igreja. Por favor, que nenhuma Igreja cristã seja abolida direta ou indiretamente: as igrejas não devem ser tocadas”, acrescentou.

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Em 20 de agosto, por ampla maioria, o parlamento ucraniano proibiu a presença no país de qualquer organização religiosa ligada à Rússia, país que desencadeou a guerra entre os dois países em fevereiro de 2022. O regulamento intitula-se “Sobre a proteção da ordem constitucional no contexto das atividades das organizações religiosas".

O papa Francisco também pediu ontem (25) que os fiéis continuem a rezar “E continuemos a rezar pelo fim das guerras, na Palestina, em Israel, em Myanmar e em qualquer outra região”.

“Os povos pedem paz! Rezemos para que o Senhor nos dê a todos a paz”, disse Francisco.