QUITO, 11 de set de 2024 às 10:31
Milhares de fiéis poderão receber indulgência plenária das mãos do arcebispo de Caracas, Venezuela, dom Baltazar cardeal Porras, enviado do papa Francisco, no encerramento do 53º Congresso Eucarístico Internacional em Quito, Equador.
O evento será encerrado no domingo (15) com uma missa solene no Parque do Bicentenário na qual o cardeal vai dar essa bênção especial, marcando o encerramento do congresso.
O cardeal Porras celebrou uma missa ontem (10) no sul de Quito com fiéis venezuelanos e equatorianos, na qual deu uma bênção com indulgência plenária, e fará isso novamente no domingo (15).
O cardeal disse à ACI Prensa, agência em espanhol da EWTN, que como legado papal pode dar a bênção “em ocasiões como essa, e para todo o congresso, pois, é a bênção com indulgência plenária no encerramento do congresso”.
O que é indulgência plenária?
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Segundo o cânon 992 do Código de Direito Canônico, “a Indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal, devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa; remissão que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica autoritativamente o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”.
O Código de Direito Canônico diz no cânon 993 que “a indulgência é parcial ou plenária, conforme liberta em parte ou no todo da pena temporal devida pelos pecados”.
“Além da autoridade suprema da Igreja, só podem conceder indulgências aqueles a quem tal poder foi reconhecido pelo direito ou concedido pelo Romano Pontífice”, diz o cânon 995.
Para ter acesso à indulgência plenária, os fiéis devem cumprir três condições: confessar seus pecados, receber a Eucaristia e rezar pelas intenções do papa.