O papa Francisco se encontrou em Timor Leste com o padre João Felgueiras, de 103 anos, um dos jesuítas mais velhos do mundo.

Em todas as suas viagens internacionais, o papa, que é jesuíta, se reúne com seus confrades do país que visita. Essas conversas são fechadas para o público e seu conteúdo é mantido em sigilo até que saia um relato, normalmente escrito pelo padre Antonio Spadaro, na Civiltá Cattolica, revista em que só escrevem jesuítas.

Desta vez, porém, Vatican News, serviço de informações da Santa Sé, falou do encontro.

O papa falou ontem (10) por quase uma hora com 41 jesuítas, incluindo oito noviços, reunidos na nunciatura apostólica da cidade de Díli antes de seguir para Singapura.

A primeira coisa que o papa Francisco fez ao entrar na sala foi abraçar e agradecer ao padre Felgueiras, português, que vive em Timor-Leste desde a ocupação indonésia por seu serviço.

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No encontro, no qual participaram sacerdotes de países como o Vietnã, a Malásia e as Filipinas, houve um “ambiente familiar”, segundo o padre Nuno da Silva Gonçalves, membro da delegação papal.

Como de costume, os sacerdotes fizeram várias perguntas ao papa. No encontro em Díli, perguntaram ao papa como ele vê o trabalho dos jesuítas em cada país.

Os participantes do encontro falaram sobre o compromisso com a justiça social, a Doutrina Social da Igreja e sua importância.

O papa Francisco também falou, como fez em seu discurso às autoridades do país, sobre o valor da inculturação.

Hoje (11), horas depois de desembarcar em Singapura, o papa Francisco também teve um encontro privado com jesuítas no centro de retiros São Francisco Xavier.