17 de set de 2024 às 12:27
O papa Francisco divulgou uma mensagem de vídeo por ocasião da quarta edição dos Encontros Mediterrâneos, que este ano acontece de 15 a 21 de setembro em Tirana, Albânia, com o tema “Peregrinos da Esperança, construtores de paz”.
No início do seu vídeo, divulgado hoje (17) pela Sala de Imprensa da Santa Sé, o papa Francisco disse que já se passaram dez anos desde a sua visita a Tirana e dirigiu uma mensagem especial aos jovens: “eles são o futuro da região mediterrânea”.
“Somos todos peregrinos de esperança, caminhando na busca da verdade, vivendo a nossa fé e construindo a paz. A paz deve ser construída! Deus ama todos os homens e não faz distinção entre nós”, disse Francisco.
O papa disse que “a fraternidade entre as cinco margens do Mediterrâneo que vocês estão construindo é a resposta – a resposta! – a melhor resposta que podemos oferecer aos conflitos e às indiferenças que matam. Porque a indiferença mata”.
Francisco exortou os participantes a “lerem os sinais dos tempos” e disse que “a unidade não é uniformidade, e a diversidade das nossas identidades culturais e religiosas é um dom de Deus”.
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O papa também os exortou a colocar no centro “a voz daqueles que não são ouvidos”, como os mais pobres, “que sofrem por serem considerados um fardo ou um incômodo”.
“Penso naqueles que, muitas vezes, muito jovens, têm que deixar seu país para ter um futuro melhor. Cuidem de cada um. Não se trata de números, mas de pessoas, e cada pessoa é sagrada; trata-se de rostos cuja dignidade deve ser promovida e protegida. Renunciemos à cultura do medo para abrir a porta da acolhida e da amizade”, disse Francisco.
O papa os convidou a saber caminhar “seguindo os passos dos seus mártires”, pois a sua coragem “pode inspirar o compromisso de vocês de resistir a todas as violências que desfiguram a nossa humanidade, como fez a beata Maria Tuci com apenas vinte e dois anos”.
Por fim, Francisco os encorajou a aprender do Coração Imaculado de Maria a ser “incansáveis peregrinos da esperança e a seguir os sinais de Deus, para que o Mediterrâneo reencontre o seu rosto mais belo: o da fraternidade e da paz. E que não seja mais um cemitério”.