19 de set de 2024 às 11:23
Em audiência hoje (19) com o grupo “Pasqua Together 2025” no Vaticano, o papa Francisco reafirmou seu desejo de que a Páscoa seja celebrada no mesmo dia por todos os cristãos. Ele disse que a Páscoa “não acontece por nossa iniciativa ou por um calendário ou outro”, mas “é de Cristo”.
Em 20 de abril de 2025, todos os cristãos vão celebrar a Páscoa, uma “coincidência” no calendário, que o papa Francisco pediu que se repita a partir do próximo ano.
Para o papa, esse acontecimento representa “uma oportunidade”. Ele disse que em mais de uma ocasião lhe foi pedido “para encontrar uma solução para essa questão, para que a celebração comum do dia da Ressurreição não seja mais uma exceção, mas sim se torne a norma”.
Por isso, Francisco encorajou os que trabalham nesse caminho “a perseverar e a fazer todos os esforços na busca de uma comunhão possível, evitando tudo o que possa levar a maiores divisões entre os irmãos”.
No entanto, disse o papa, “interessa-me deixar-vos um pensamento que nos leve ao cerne da questão: a Páscoa não acontece por nossa iniciativa ou por um calendário ou outro”, mas porque Deus “amou tanto o mundo que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
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“Não nos fechemos nos nossos esquemas, nos nossos projetos, nos nossos calendários, na ‘nossa’ Páscoa. A Páscoa pertence a Cristo! E nos faz bem pedir a graça de sermos sempre seus discípulos, deixando-nos indicar o caminho a seguir e acolhendo humildemente o convite, feito um dia a Pedro, de seguir os seus passos e não pensar segundo os homens, mas segundo Deus.”
Francisco exortou todos a refletir, “partilhar e planejar juntos, tendo-O diante de nós, gratos pelo chamado que Ele nos fez e desejosos de nos tornarmos, como uma unidade, Suas testemunhas, para que o mundo creia”.
O papa Francisco disse que é preciso caminhar juntos, “e para isso ajudar-nos-á a recomeçar, como os Apóstolos, a partir de Jerusalém, lugar de onde o anúncio da Ressurreição foi difundido no mundo”.
“E lá voltamos também para rezar ao Príncipe da Paz, para que hoje nos conceda a sua paz”, concluiu o papa.