REDAÇÃO CENTRAL, 2 de mar de 2006 às 14:34
A advogada colombiana Mônica Roa, representante do mais poderoso lobby anti-vida americano e que tenta forçar a legalização total do aborto na Colômbia, acusou a ACI Prensa de difundir uma campanha que busca reunir 100 mil cartas de crianças, e pediu ao Tribunal Constitucional que se negue a responder à campanha.
Em diálogo com a Rádio Caracol da Colômbia, Roa garantiu ter "provas da maneira como uma organização que se denomina ‘Agência Católica de Informação’, promove uma campanha nos bairros carentes da cidade de Medellín para conseguir as assinaturas de crianças de 5 e 6 anos que dizem ao Tribunal ‘sua oposição à descriminalização do aborto’".
Efetivamente, foi noticiado pela ACI Prensa em 27 de janeiro último, várias associações pró-vida chamaram párocos, diretores de movimentos apostólicos e associações que trabalham em defesa da vida humana, instituições educativas, famílias e pessoas de boa vontade a convidar os meninos e meninas a "escrever ao Tribunal Constitucional, pedindo aos magistrados que como presente para a Colômbia e para todos as crianças do país, protejam a vida e não aprovem o grave crime do aborto".
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Ao comentar sua solicitação perante a Corte para excluir as cartas das crianças, Roa argumentou que as associações organizadoras e difusoras da campanha estão manipulando os menores. Entretanto, não mencionou o direito dos pais de pedir, através de seus filhos, que se impeça por via legal a violação do direito fundamental à vida do ser humano.
Por sua vez, a ACI Prensa reitera seu pleno apoio à campanha e volta a alentar a coleta das 100 mil cartas elaboradas pelas crianças de Medellín pedindo que não liberem o aborto na Colômbia.
A nota difundida pela ACI Prensa e o modelo proposto para a carta se pode ser visto em http://www.acidigital.com/noticia.php?id=5646