Por Marco Mancini
18 de out de 2024 às 09:20
No Sínodo da Sinodalidade, a recomendação é unânime: a redação do documento final – que será entregue ao papa Francisco – deve “ser compreensível para o povo de Deus”.
“Há uma grande atenção dos membros do sínodo para tornar o documento compreensível para todos”, disse Paolo Ruffini, prefeito do dicastério para a Comunicação da Santa Sé, em entrevista coletiva na terça-feira (16).
As conclusões dos debates no sínodo - que para muitos não especialistas, e não apenas a eles, podem parecer vagas - devem, portanto, ser expressas claramente e escritas no documento final - e esse é o compromisso dos participantes - na forma mais acessível e clara para todos.
O coordenador dos peritos teológicos, padre Darío Vitali, também falou sobre esse tema.
“Num caminho de escuta da Igreja ao Espírito, o elemento decisivo é o do consenso, e cabe aos teólogos reconhecer o tipo de consenso que está amadurecendo e que deve ser entregue, para que o texto final seja coerente com o caminho que o Espírito indica à Igreja”.
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“A partir desta assembleia”, disse o padre, “começou um trabalho colaborativo entre teólogos que acompanha todo o trabalho sinodal”.
O padre Vitali também falou sobre a questão das competências doutrinais das diferentes conferências episcopais.
O padre disse que no futuro não poderão “formular dogmas”, mas poderão “adaptar a linguagem ao consenso em que se encontram e dar respostas aos problemas que surgem nesse contexto”.
Por exemplo – disse o sacerdote – será possível “devolver às conferências episcopais competências sobre assuntos que conhecem bem, com a possibilidade de formular propostas doutrinais que tenham implicações pastorais para um povo em caminho”.
À tarde, os membros do sínodo participaram, na basílica de São Pedro, de uma missa celebrada pelo arcebispo da Cidade do México, dom Carlos Aguiar cardeal Retes, um dos presidentes delegados da 16ª assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos.
